sexta-feira, 3 de julho de 2015

Reativando o blog

Olá amigos,
Por que reativar o "Blog do Dirval"?
Porque este é um importante instrumento de comunicação, debates e troca de informações.

Estaremos, nesta fase, focando muito mais a "Nova economia que acontece", isto é, a Economia Solidária.

Essa utopia de um mundo mais justo, mais fraterno, opção ao capitalismo escravista e excludente.

A Economia Solidária e suas co-irmãs: Agricultura Familiar, Comércio Justo e Solidário, Segurança Alimentar e Nutricional, Finanças Solidárias, Moedas Sociais, Trocas Solidárias, enfim, todo esse universo de reapresentação do ser humano como sujeito e não como objeto da História.

Cremos ser essa uma luta de todos nós.

domingo, 20 de março de 2011

Ministros se recusam a tirar os sapatos

Desde o começo da manhã, aqui em Brasília, chegavam relatos de empresários brasileiros irritados pelo fato de passarem por revista conduzida por funcionários dos EUA. Isso ocorreu no Centro de Convenções Brasil 21 – onde ocorria a cúpula de negócios Brasil/EUA, com a presença de mais de 300 executivos dos dois países.
À tarde, Obama foi ao local, para fazer um rápido discurso. Ministros brasileiros também se deslocaram pra lá. E teriam que se submeter ao mesmo esquema de revista. Indignados, vários ministros brasileiros deram meia volta e foram embora. Confirmamos agora há pouco, com assessor de um deles, que os seguintes ministros recusaram-se a participar do encontro diante da insistência dos agentes dos EUA: Mantega, Pimentel, Mercadante e Tombini (do BC).
Os ministros, imagino, preferiram protestar em silêncio, para evitar confusão. Coube ao empresário Paulo Skaf dar a informação aos jornalistas: ele considerou absurdo que o governo tenha aceito que toda a segurança ficasse a cargo dos EUA.
Por que o Itamaraty aceitou um esquema desses?
Outra pergunta: todos os ministros deram meia volta e foram embora? Ou alguns aceitaram “tirar os sapatos” pros gringos – como fez Celso Lafer durante o governo FHC? Sabemos de vários ministros convidados para o encontro, além dos 4 citados acima. Com a confusão e a dificuldade de acesso, até agora não foi possível confirmar se algum ministro brasileiro aceitou “tirar os sapatos”.
Vários jornalistas brasileiros tambgém passaram por fortes constrangimentos. Uma equipe de televisão conta que saiu do prédio para entrevistar um empresário. Ao voltar, foi barrada definitivamente – sem explicação. O tratamento para a imprensa dos EUA era diferenciado.
Agora há pouco, a “Folha.com” também noticiou o fato, acrescentando um nome aos que se recusaram a entrar: Edison Lobão.
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Da “Folha.com”
“O forte aparato de segurança instituído pela equipe do presidente Barack Obama fez com que quatro ministros brasileiros, entre eles o da Fazenda, Guido Mantega, e do Comércio e Indústria, Fernando Pimentel, desistissem de comparecer ao evento do mandatário americano com empresários.
Segundo a Folha apurou, o episódio causou mal-estar entre as autoridades brasileiras.
Além de Mantega e Pimentel, os ministros Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e Edison Lobão (Minas e Energia) também desistiram de comparecer ao encontro por se sentirem constrangidos.”


quinta-feira, 17 de março de 2011

Discurso de Michael Moore sobre resgate de bancos nos Estados Unidos

Discurso do cineasta Michael Moore, proferido durante manifestação em Madison, Wisconsin, no dia 5 de março, contra o corte de US$ 1,6 bilhão no orçamento dos governos locais. O pacote de medidas contra o funcionalismo e o serviço público levou milhares de americanos às ruas
MICHAEL MOORE
Ao contrário do que diz o poder, que quer que vocês desistam das pensões e
aposentadorias, que aceitem salários de fome, e voltem para casa em nome do futuro dos netos de vocês, os EUA não estão falidos. Longe disso. Os EUA nadam em dinheiro. O problema é que o dinheiro não chega até vocês, porque foi transferido, no maior assalto da história, dos trabalhadores e consumidores, para os bancos e carteiras dos hiper mega super ricos.
Hoje, 400 norte-americanos têm a mesma quantidade de dinheiro que metade da
população dos EUA, somando-se o dinheiro de todos.
Vou repetir. 400 norte-americanos obscenamente ricos, a maior parte dos quais foram beneficiados no ‘resgate’ de 2008, pago aos bancos, com muitos trilhões de dólares dos contribuintes, têm hoje a mesma quantidade de dinheiro, ações e propriedades que tudo que 155 milhões de norte-americanos conseguiram juntar ao longo da vida, tudo somado.
Se dissermos que fomos vítimas de um golpe de Estado financeiro, não estamos apenas certos, mas, além disso, também sabemos, no fundo do coração, que estamos certos.
Mas não é fácil dizer isso, e sei por quê. Para nós, admitir que deixamos um pequeno grupo roubar praticamente toda a riqueza que faz andar nossa economia, é o mesmo que admitir que aceitamos, humilhados, a ideia de que, de fato, entregamos sem luta a nossa preciosa democracia à elite endinheirada. Wall Street, os bancos, os 500 da revista Fortune governam hoje essa República – e, até o mês passado, todos nós, o resto, os milhões de norte-americanos, nos sentíamos impotentes, sem saber o que fazer.
Nunca frequentei universidades. Só estudei até o fim do segundo grau. Mas, quando eu estava na escola, todos tínhamos de estudar um semestre de Economia, para concluir o segundo grau. E ali, naquele semestre, aprendi uma coisa: dinheiro não dá em árvores. O dinheiro aparece quando se produzem coisas e quando temos emprego e salário para comprar coisas de que precisamos. E quanto mais compramos, mais empregos se criam. O dinheiro aparece quando há sistema que oferece boa educação, porque assim aparecem
inventores, empresários, artistas, cientistas, pensadores que têm as ideias que ajudam o planeta. E cada nova ideia cria novos empregos, e todos pagam impostos, e o Estado também tem dinheiro. Mas se os mais ricos não pagam os impostos que teriam de pagar por justiça, a coisa toda começa a emperrar e o Estado não funciona. E as escolas não ensinam, nem aparecem os mais brilhantes capazes de criar mais e mais empregos. Se os ricos só usam seu dinheiro para produzir mais dinheiro, se de fato só o usam para eles mesmos, já vimos o que eles fazem: põem-se a jogar feito doidos, apostam, trapaceiam, nos mais alucinados esquemas inventados em Wall Street, e destroem a economia.
A loucura que fizeram em Wall Street custou-nos milhões de empregos. O Estado está arrecadando menos. Todos estamos sofrendo, como efeito do que os ricos fizeram.
Mas os EUA não estão falidos, amigos. Wisconsin não está falido. Repetir que o país está falido é repetir uma Enorme Mentira. As três maiores mentiras da década são: 1) os EUA estão falidos, 2) há armas de destruição em massa no Iraque; e 3) os Packers não ganharão o Super Bowl sem Brett Favre.
A verdade é que há muito dinheiro por aí. MUITO. O caso é que os homens do poder enterraram a riqueza num poço profundo, bem guardado dentro dos muros de suas mansões. Sabem que cometeram crimes para conseguir o que conseguiram e sabem que, mais dia menos dia, vocês vão querer recuperar a parte daquele dinheiro que é de vocês.
Então, compraram e pagaram centenas de políticos em todo o país, para conduzirem a jogatina em nome deles. Mas, para o caso de o golpe micar, já cercaram seus condomínios de luxo e mantêm abastecidos, prontos para decolar, os jatos particulares, motor ligado, à espera do dia que, sonham eles, jamais virá. Para ajudar a garantir que aquele dia nunca chegasse, o dia em que os norte-americanos exigiriam que seu país lhes fosse devolvido, os ricos tomaram duas providências bem espertas:
1. Controlam todas as comunicações. Como são donos de praticamente todos os jornais e redes de televisão, espertamente conseguiram convencer muitos norte-americanos mais pobres a comprar a versão deles do Sonho Americano e a eleger os candidatos deles, dos ricos. O Sonho Americano, na versão dos ricos, diz que vocês também, algum dia, poderão ser ricos – aqui é a América, onde tudo pode acontecer, se você insistir e nunca desistir de tentar! Convenientemente para eles, encheram vocês com exemplos convincentes, que mostram como um menino pobre pode enriquecer, como um filho criado sem pai, no Havaí,
pode ser presidente, como um rapaz que mal concluiu o ginásio pode virar cineasta de sucesso. E repetirão essas histórias mais e mais, o dia inteiro, até que vocês passem a viver como se nunca, nunca, nunca, precisassem agitar a ‘realidade’ – porque, sim, você – você, você mesmo! – pode ser rico/presidente/ganhar o Oscar, algum dia!
A mensagem é clara: continuar a viver de cabeça baixa, nariz virado para os trilhos, não sacuda o barco, e vote no partido que protege hoje o rico que você algum dia será.
2. Inventaram um veneno que sabem que vocês jamais quererão provar. É a versão deles da mútua destruição garantida. E quando ameaçaram detonar essa arma de destruição econômica em massa, em setembro de 2008, nós nos assustamos.
Quando a economia e a bolsa de valores entraram em espiral rumo ao poço, e os bancos foram apanhados numa “pirâmide Ponzi” global, Wall Street lançou sua ameaçachantagem: Ou entregam trilhões de dólares do dinheiro dos contribuintes dos EUA, ou quebramos tudo, a economia toda, até os cacos. Entreguem a grana, ou adeus poupanças.
Adeus aposentadorias. Adeus Tesouro dos EUA. Adeus empregos e casas e futuro. Foi de apavorar, mesmo, e nos borramos de medo. “Aqui, aqui! Levem tudo, todo o nosso dinheiro. Não ligamos. Até, se quiserem, imprimimos mais dinheiro, só pra vocês. Levem, levem. Mas, por favor, não nos matem. POR FAVOR!”
Os economistas executivos, nas salas de reunião e nos fundos rolavam de rir. De júbilo. E em três meses lá estavam entregando, eles, uns aos outros, os cheques dos ricos bônus obscenos, maravilhados com o quão perfeita e absolutamente haviam conseguido roubar uma nação de otários. Milhões perderam os empregos: pagaram pela chantagem e, mesmo assim, perderam os empregos, e milhões pagaram pela chantagem e perderam as casas. Mas ninguém saiu às ruas. Não houve revolta. Até que... COMEÇOU! Em Wisconsin! Jamais um filho de Michigan teve mais orgulho de dividir um mesmo lago com Wisconsin! Vocês acordaram o gigante adormecido – a grande multidão de trabalhadores dos EUA.
Agora, a terra treme sob os pés dos que caminham e estão avançando!
A mensagem de Wisconsin inspirou gente em todos os 50 estados dos EUA. A mensagem é “Basta! Chega! Basta!” Rejeitamos todos os que nos digam que os EUA estão falidos e falindo. É exatamente o contrário. Somos ricos! Temos talento e ideias e sempre trabalhamos muito e, sim, sim, temos amor. Amor e compaixão por todos os que – e não por culpa deles – são hoje os mais pobres dos pobres. Eles ainda querem o mesmo que nós queremos: Queremos nosso país de volta! Queremos, devolvida a nós, a nossa democracia! Nosso nome limpo.
Queremos de volta os Estados Unidos da América. Não somos, não queremos continuar a ser, os Estados dos Business Unidos da América! Como fazer acontecer? Ora, estamos fazendo aqui, um pouco, o que o Egito está fazendo
lá. E o Egito faz, lá, um pouco do que Madison está fazendo aqui. E paremos um instante, para lembrar que, na Tunísia, um homem desesperado, que tentava vender frutas na rua, deu a vida, para chamar a atenção do mundo, para que todos vissem como e o quanto um governo de bilionários lá estava, afrontando a liberdade e a moral de toda a humanidade.
Obrigado, Wisconsin. Vocês estão fazendo as pessoas ver que temos agora a última chance de vencer uma ameaça mortal e salvar o que nos resta do que somos.
Vocês estão aqui há três semanas, no frio, dormindo no chão – por mais que custe, vocês fizeram. E não tenham dúvidas: Madison é só o começo. Os escandalosamente ricos, dessa vez, pisaram na bola. Bem poderiam ter ficado satisfeitos só com o dinheiro que roubaram do Tesouro. Bem se poderiam ter saciado só com os empregos que nos roubaram, aos milhões, que exportaram para outros pontos do mundo, onde conseguiam explorar ainda mais, gente mais pobre. Mas não bastou. Tiveram de fazer mais, queriam ganhar mais – mais que todos os ricos do mundo. Tentaram matar a nossa alma. Roubaram a dignidade dos trabalhadores dos EUA. Tentaram nos calar pela humilhação. Nos tiraram a
mesa de negociações! Recusam-se até a discutir coisas simples como o tamanho das salas de aula, ou o direito de os policiais usarem coletes à prova de balas, ou o direito de os pilotos e comissários de bordo terem algumas poucas horas a mais de descanso, para que trabalhem com mais segurança para todos e possam fazer melhor o próprio trabalho –, trabalho que eles compram por apenas 19 mil dólares anuais. Isso é o que ganham os pilotos de linhas curtas, talvez até o piloto que me trouxe hoje a Madison. Contou-me que parou de esperar algum aumento. Que, agora, só pede que lhe deem folgas um pouco maiores, para não ter de dormir no carro entre os turnos de voo no aeroporto O’Hare. A que fundo do poço chegamos!
Os ricos já não se satisfazem com pagar salário de miséria aos pilotos: agora, querem roubar até o sono dos pilotos. Querem humilhar os pilotos, desumanizá-los e esfregar a cara dos pilotos na própria vergonha. Afinal, piloto ou não, ele não passa de mais um semteto... Esse, meus amigos, foi o erro fatal dos Estados dos Business Unidos da América. Ao tentar nos destruir, fizeram nascer um movimento – uma revolta massiva, não violenta, que se alastra pelo país. Sabíamos que, um dia, aquilo teria de acabar. E acabou agora, já
começou a acabar.
A mídia não entende o que está acontecendo, muita gente na mídia não entende. Dizem que foram apanhados desprevenidos no Egito, que não previram o que estava por acontecer. Agora, se surpreendem e nada entendem, porque tantas centenas de milhares de pessoas viajam até Madison nas últimas semanas, enfrentando inverno brutal. “O que fazem lá, parados na rua, com vento, com neve?” Afinal... houve eleições em novembro, todos votaram... O que mais podem desejar?!” “Está acontecendo algo em Madison. Que diabo está acontecendo lá? Quem sabe?”
O que está acontecendo é que os EUA não estão falidos. A única coisa que faliu nos EUA foi a bússola moral dos governantes. Viemos para consertar a bússola e assumir o timão para levar o barco, agora, nós mesmos.
Nunca esqueçam: enquanto existir a Constituição, todos são iguais: cada pessoa vale um voto. Isso, aliás, é o que os ricos mais detestam por aqui. Porque, apesar de eles serem os donos do dinheiro e do baralho e da mesa da jogatina, um detalhe eles não conseguem mudar: nós somos muitos e eles são poucos!
Coragem, Madison, força! Não desistam! Estamos com vocês. Juntos venceremos!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Lula recebe título de doutor


Do IG

Em MG, Lula recebe seu 1º tí­tulo de doutor honoris causa

Ex-presidente, que só aceitaria honraria após deixar o governo, foi homenageado pela Universidade Federal de Viçosa

Denise Motta, iG Minas Gerais | 28/01/2011 20:18
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu no começo da noite desta sexta-feira o seu primeiro título de doutor honoris causa, concedido pela Universidade Federal de Viçosa, cidade mineira distante 230 quilômetros de Belo Horizonte. A honraria entregue pela reitora Nilda de Fátima Ferreira Soares permite que o ex-presidente seja tratado da mesma forma como os que obtiveram doutorado acadêmico. A solenidade contou com a presença de aproximadamente seis mil pessoas.
Foto: AE
O ex-presidente Lula recebe, pela primeira vez, um título de doutor honoris causa, em Viçosa (MG)

“Vocês não têm dimensão de como um homem que já passou por todas as emoções que um homem pode passar se sente emocionado ao receber hoje o meu quarto diploma: o primeiro diploma do primário, o segundo diploma do Senai, o terceiro diploma de presidente da República e o quarto diploma, de doutor honoris causa aqui da Universidade Federal de Viçosa”, afirmou Lula. E completou: “Vocês não imaginam o que vai acontecer neste mundo agora, quando as pessoas olharem para mim com desdém, porque eu não tenho diploma universitário, e eu vou mostrar aquela foto, vestido como doutor honoris causa de Viçosa”.
Além de receber o título, Lula é paraninfo de 1.200 graduandos da universidade. Na solenidade em que participou nesta sexta, participam apenas 363, dos centros de ciências agrárias, exatas e tecnológicas. O restante dos graduandos colou grau na semana passada.
Em sua fala aos alunos, o ex-presidente brincou ao pedir para que eles se preparassem para um discurso longo. "Até 31 de dezembro fazia de oito a nove discursos por dia. Há 21 dias não faço discurso. Preparem-se porque a noite será longa".
Além disso, não perdeu a chance de criticar os adversários políticos: “O que mais me orgulha é que estamos revertendo uma criminosa negligência com a formação profissional da nossa juventude, pois não há exagero em dizer que a omissão do Estado brasileiro, ao deixar de oferecer qualificação profissional para inserção de jovens no mundo do trabalho, acabou por funcionar como força auxiliar de um tráfico, de um crime que deveria combater. A juventude pobre é a grande vítima. A educação é o cerco final do crime e é nela que o Brasil de hoje está empenhado”, afirmou.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, conversou com a imprensa e contou que é a primeira vez que Lula recebe o título. “O presidente disse que não aceitaria o título como presidente, apenas quando deixasse o cargo”.
Foto: AE
O ex-presidente Lula, ao chegar a cidade mineira
Lula chegou de jatinho à cidade de Ubá, a 60 quilômetros de Viçosa, acompanhado do fotógrafo oficial da Presidência da República em seus dois mandatos, Ricardo Stuckert.
O ex-ministro chefe da secretaria-Geral da presidência, Luiz Dulci, também estava na aeronave.
Haddad, o presidente do PT de Minas Gerais, deputado federal Reginaldo Lopes, e outras lideranças aguardaram Lula no aeroporto, assim como simpatizantes do ex-presidente.
Lula abraçou pessoas e posou para fotografias antes de seguir para Viçosa, em um BMW X6.
O ex-presidente permaneceu no hotel Alfa até 18h30 e depois seguiu para a universidade.
Ao chegar à universidade, Lula evitou jornalistas, sob alegação de que concederá entrevistas daqui a três meses. Ao ser questionado se iria participar do Fórum Social Mundial, Lula disse que “se for, jornalistas ficariam sabendo”.
O fórum acontece entre 6 e 11 de fevereiro no Senegal.
Em discurso, o ex-reitor da universidade Luiz Cláudio Costa enalteceu avanços durante a gestão de Lula. Ele disse que de R$ 60 mil subiu para mais de R$ 6 milhões os investimentos em assistência estudantil. Costa assumiu há duas semanas a Secretaria de Educação Superior (Sesu) do Ministério da Educação.


Lula Recebe Prêmio


Lula vai receber prêmio Mikhail Gorbachev. Lula 'foi eleito por mudar o mundo no início do século XXI ao dirigir o renascimento do Brasil'

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vocalista do U2, Bono, e o cineasta americano Steven Spielberg, são alguns dos nove homenageados com o Prêmio Mikhail Gorbachev em sua primeira edição, conforme anunciou nesta quinta-feira, 10, o último dirigente soviético.
Lula, que deixou o cargo em janeiro passado, receberá o prêmio em uma das três categorias do prêmio, criado pela Fundação Gorbachev pelo 80º aniversário do ex-líder soviético, no dia 2 de março, segundo informaram as agências russas.

Na categoria Perestroika (Reconstrução), Pela contribuição ao desenvolvimento da civilização global, receberão o prêmio Lula; o cientista britânico Tim Berners-Lee, considerado o precursor da internet, e o empresário americano Martin Cooper, criador do telefone celular.

Lula, considerado o homem mais influente do mundo pela revista Time em 2010, foi eleito por mudar o mundo no início do século XXI ao dirigir o renascimento de seu país.

Bono, Spielberg e o fundador do canal de notícias CNN, o americano Ted Turner, são os três vencedores do prêmio Glasnost (Transparência), adjudicado pela contribuição ao desenvolvimento da cultura em um mundo aberto.
Finalmente, o cientista e empresário americano de origem russa Sergey Brin, um dos fundadores da gigante Google; o filósofo e sociólogo alemão Jürgen Habermas e o engenheiro queniano Evans Wadongo, criador de lâmpadas solares para os pobres, obtêm o prêmio na categoria Uskorenie (Aceleração) pela contribuição ao desenvolvimento da ciência e tecnologia modernas.

Gorbachev, que anunciou os nomes durante uma cerimônia na residência do embaixador britânico em Moscou, explicou que a entrega dos prêmios será realizada no dia 30 de março no Royal Albert Hall em Londres. Agência Efe

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Temporal de domingo 23 de janeiro

As fortes chuvas que caíram no domingo, dia 23 de janeiro, à noite, causaram estragos em diversos pontos dos DICs, especialmente no DIC II.


Na Rua Luiz Alves de Souza Camargo, o muro da sede da Associação dos Moradores teve parte de seu muro destruído pela força da chuva e do vento.

Também nessa rua uma árvore que estava plantada na calçada que circunda a igreja de Nossa Senhora Aparecida caiu.

Parece que em 2011 muita coisa ainda vai acontecer, pois o calor continua forte.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Definido Local do Sambódromo de Campinas

A Prefeitura Municipal de Campinas definiu uma área estimada em 20 mil metros quadrados, entre a Avenida Ruy Rodrigues e a Vila União, próximo à Rodovia dos Bandeirantes, no sentido Ouro Verde, como local para a instalação do sambódromo. Cerca de 15 mil metros quadrados serão destinados às arquibancadas, dispersão e concentração das escolas de samba e recuo da bateria.

A Secretaria Municipal de Planejamento (SEPLAN) pretende que o sambódromo esteja inserido em um complexo de eventos, contando com uma nave-mãe, uma escola a ser definida e uma praça. O Ministério do Turismo seria um dos parceiros, com cota de R$.3 milhões. Calcula-se que o custo total do complexo será de R$. 20 milhões e será construído por uma Parceria Público Privada (PPP).

A Prefeitura estuda a possibilidade de realizar o Carnaval de 2011 já no local, utilizando uma estrutura improvisada, com uma arquibancada de metal.

Segundo a SEPLAN, a implantação definitiva do sambódromo ocorrerá em 2012.